Curso em educação a distância
Autoria: Beatriz de Carvalho Alves
Que consequências traz a falta de diálogo entre tutores e outros atores da equipe multidisciplinar? Que estratégias podem ser sugeridas para que esse diálogo ocorra?
A primeira aula inaugural que participei teve um momento que me senti no meio do pregão da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Tutores, coordenadores, diretores, secretário de educação do município, prefeito e vice-prefeito, assessores, alunos veteranos e calouros de todos os cursos, falavam, gesticulavam, riam, ouviam (poucos) e alguns nem estavam ai para o momento. Assumi uma posição de observadora, tentando aprender, entender, assimilar a estratégia da acolhida do CEDERJ. No final, não cheguei a nenhuma conclusão. Sai sem saber se o mais importante foi o momento político, a apresentação do CEDERJ como uma instituição organizada e competente para receber aquele número de alunos ou se não passava do cumprimento de um cronograma. “Um momento de comunicação superficial que expressa mais a exterioridade das coisas.”
Sábado dia 21/07/2012, compareci a décima terceira aula inaugural da minha história como tutora presencial do pólo de Três Rios e foi uma grata surpresa a dinâmica desenvolvida pela professora Aglay e os demais coordenadores dos cursos de Física, Pedagogia, Informática, Administração e Matemática. Reuniram os tutores de cada curso com os devidos calouros separadamente e conversarmos. Simplesmente conversamos... Cada um ao seu tempo apresentou-se, contou um pouco e de uma maneira bem simplista a sua trajetória dentro do CEDERJ, confessou as dificuldades enfrentadas e as expectativas para aquele período e ouviu os demais com a mesma atenção que foi ouvido. Percebi em uma aluna, muito introvertida que sentou ao meu lado, a surpresa como os tutores relacionavam com a professora Aglay. Ela me perguntou em um determinado momento, ela é sua chefe? Ela é da UFRJ? Demonstração de como a