curriculo
SILVA, Vanessa Caroline - PMC vanessacaroline@curitiba.org.br MOREIRA, Laura Ceretta - UFPR lauracm@ufpr.br Área Temática: Diversidade e Inclusão
Agência Financiadora: Não contou com financiamento.
Resumo
Este artigo discorre sobre a importância de se ter um olhar apurado para o currículo aplicado nas escolas comuns que possuem alunos com necessidades educacionais especiais.
Inicialmente questiona-se em que medida o currículo está sendo concebido na escola, se o mesmo está contribuindo para o processo de inclusão ou se pode ser considerado como o estigma da diferença. Para tanto se aponta às contribuições de Goffman sobre o conceito de estigma. Para esse autor a sociedade exerce o papel de categorizar as pessoas, de estabelecer normas e de firmar atributos. Quando um atributo deprecia, o mesmo se torna um estigma.
Por isso, é importante que a escola não julgue a primeira vista que o estudante com necessidades educacionais especiais, não tem capacidade para a aprendizagem e a partir daí estabeleça um currículo que deprecie suas potencialidades e seus possíveis avanços de conhecimento. Em seguida aponta-se para a importância de avaliar, em que medida as regulamentações legais /oficiais que regem a organização curricular, se efetivam no cotidiano da escola, bem como, a necessidade de conceber o currículo como um dos elementos centrais para a escola que se propõem inclusiva. Evidencia-se o quanto à escola poderá ser excludente se ofertar um currículo fragmentado e, portanto, sem perspectiva de desenvolver o ensino e a aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais. Por fim, adverte-se que a escola deve conceber a inclusão para além da sensibilidade e diversidade humana, ou seja, incluir vai além da importante experiência com a diferença e do desenvolvimento do espírito de colaboração. Neste sentido, não se deve perder de vista a importante função escolar de
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