Curriculo
Algumas vertentes sobre o currículo apresentam-se como teorias tradicionais, as quais pretendem serem neutras, científicas e objetivas, enquanto outras, chamadas teorias críticas e pós-críticas, argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que implica relações de poder e demonstra a preocupação com as conexões entre saber, identidade e poder.
No presente trabalho serão apresentadas algumas vantagens correspondentes ao desenvolvimento do currículo segundo o modelo de Tyler e, também, algumas vantagens correspondentes ao desenvolvimento do currículo segundo os Enfoques Globalizadores. Porém, antes de nada, é importante fazer uma pequena introdução ao conceito destas vertentes.
A TEORIA TRADICIONAL DE CURRÍCULO E O MODELO TYLER A avaliação educacional com a abrangência que possui nos dias atuais somente se iniciou na década de 1940 graças à atuação de Ralph W. Tyler (1902-1994), educador americano que trabalhava no campo da avaliação. O modelo Tyler é representado através da sua obra “Princípios básicos de currículo e ensino”, publicada em 1949 que se tornou amplamente usada nos Estados unidos e no mundo, inclusive no Brasil.
Suas idéias partiam do princípio de que educar consiste em mudar padrões antigos ou gerar novos padrões de comportamentos, sendo que o currículo passa a ser constituído com base na especificação de habilidades desejáveis expressas em objetivos a serem atingidos. Noutras palavras, a avaliação consiste em verificar em que grau as mudanças comportamentais estão ocorrendo, isto é, em que medida os objetivos educacionais vêm sendo