Curriculo Oculto
Licenciatura - Matutino
Trabalho Sobre
TEORIA DO
CURRÍCULO
Tema: Quem escondeu o currículo Oculto?
Didática Geral
APRESENTAÇÃO
Neste trabalho apresentarei alguns aspectos sobre “currículo oculto” e o que seria esse termo e/ou essa “teoria” dentro da Teoria do
Currículo.
Quem escondeu o currículo oculto?
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Embora não constitua propriamente uma teoria, a noção de “currículo oculto” exerceu uma forte e estranha ação em quase todas as perspectivas críticas iniciais sobre currículo.
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A noção de currículo oculto estava implícita, por exemplo, na análise que Bowles e
Gintis¹ fizeram da escola capitalista americana:
“Através do princípio da correspondência, eram as relações sociais na escola, mais do que seu conteúdo explícito, que eram responsáveis pela socialização de crianças e jovens nas normas e atitudes necessárias para uma boa adaptação às exigências do trabalho capitalista.”
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Já a ideologia de Althusser², nessa definição, expressava-se mais através de rituais, gestos e práticas corporais do que através de manifestações verbais.
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Na teorização de Bernstein³, por exemplo, é através da estrutura do currículo oculto e da pedagogia que se aprendem os códigos de classe.
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Mas é claro que o conceito de currículo oculto se estendeu muito além desses exemplos, sendo utilizado por praticamente toda perspectiva crítica de currículo em seu período inicial.
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Acredita-se que o conceito tenha sido utilizado pela primeira vez por Philip
Jackson¹, em 1968, no livro Life in classrooms (A vida na sala de aula). Nas palavras de Jackson: “os grandes grupos, a utilização do elogio e do poder que se combinam para dar um sabor distinto à vida de sala de aula coletivamente formam um currículo oculto, que cada estudante (e cada professor) deve dominar se quiser se dar bem na escola.”
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Robert Dreeben² em seu livro On what is learned in school(Sobre o que é aprendido na