curriculo como politica cultural
A partir de então, o texto “Alfabetização e Letramento: Repensando o Ensino da Língua Escrita”, vem nos trazendo e esclarecendo aspectos referentes a questão do alfabetizar e letrar. Pode se perceber que o ensino de alfabetizar, ler e escrever é muito mais abrangente do que pensamos. É preciso que o alfabetizar esteja articulado com o letrar, que o professor procure estratégias e métodos de acordo com as necessidades e o mundo em que o letrando esteja inserido. Não partindo de pressupostos que para ele estejam “corretos”. Se apropriar do conhecimento que o aluno já tem e que possa ser transmitido a turma e ao professor, também é uma boa tática. Por muito tempo não se falava em letramento, o alfabetizar se constituía de uma sistematização, assim, permitindo que os educandos associassem sons e letras e reproduzissem através da escrita e leitura. No entanto, isso era o que diferenciava o alfabetizado do analfabeto. Mas realmente só isso era possível? Em uma sociedade composta por diferentes classes e com poucas práticas de leitura, era possível observar que muitos que eram alfabetizados ainda não conseguiam interpretar, articular e entender a sua realidade. Aí então é que entra a questão do letramento, “hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas”. O letramento leva em consideração diferentes contextos sociais em que estamos inseridos, focalizando aspectos sócio-históricos. Sendo assim, a alfabetização é o processo, no qual, o aluno adquire o domínio do