Cupula
Cúpulas são estruturas espaciais ou tridimensionais que podem se desenvolver de forma tridimensional por meio da translação ou rotação de um elemento unidimensional (como um arco). Essas tem uma superfície convexa com dupla curvatura, o que proporciona maior estabilidade, tornando-as úteis para vencer grandes vãos, economizando material, tendo baixo custo energético e de construção, gerando leveza e garantindo grande eficiência estrutural.
Ou seja, é uma abóboda cuja forma é gerada pela rotação de um arco em torno de seu próprio eixo, com seção horizontal vertical.
As cúpulas sofrem, predominantemente, em sua estrutura interna, esforços de compressão, por isso, podem ser construídas utilizando materiais propícios para resistir a esse tipo de esforço, como a alvenaria e concreto. A forma geométrica promove uma distribuição de esforços quase uniformes, usando solicitações axiais.
ARCOS
Uma característica importante dos arcos é que se forem submetidos a cargas puramente verticais, esses sofrem apenas esforços de flexão, sendo as características do material constituintes melhores aproveitadas.
Os arcos também apresentam vantagens ao vencer um vão. Por exemplo, em arcos de GULAM, a altura do elemento é aproximadamente 1/3 da necessária em um sistema em viga com mesma carga e mesmo vão como vemos na seguinte figura: Diagrama : esforços de vigas x arcos
Forças atuantes
Os sistemas de arcos podem ser divididos quanto a três critérios: sua forma; tipo de arco; e se os constituintes são maciços de secção de altura constante ou em treliça.
Quanto à forma, os arcos podem ser classificados em: circulares; parabólicos; elípticos.
O tipo mais comum é o circular, porém, em vãos maiores o mais econômico pode ser o parabólico. No entanto, se preciso aumentar a altura junto dos apoios, o mais recomendado é o arco em elipse.
Quanto à natureza maciça ou em treliça, o sistema treliçado permite maiores vãos, diminuindo o peso próprio da estrutura.
Quanto ao tipo