Cultíssimo
Criei esta coluna para falar do meu (e de muitos) gênero cinematográfico predileto: o Cult. Falarei também do mundo Cult em geral e só para apimentar um pouquinho do film noir, que a cada dia se torna mais Cult.
Mas afinal o que são filmes Cult?
Filmes Cult (cultuados) ou Cult movies são filmes que não procuram agradar às grandes massas, nem aos críticos de cinema, não seguem refinados padrões holiwoodianos, ficam fora dos circuitos principais, geralmente alcançando baixa bilheteria; mas por possuir roteiros originais bizarros, cheios de violência gratuita, sexo e transgressão, com trilhas sonoras obscuras e mensagens inovadoras e subliminares, agradam a um público mais refinado e cansado da mesmice comercial do cinema convencional e suas tramas óbvias.
Infelizmente (ou felizmente) esses filmes são enquadrados como B, underground, alternativos e de subculturas, seu material é escasso, muitas vezes de difícil acesso e é exatamente essa obscuridade que acabou criando uma variada gama de verdadeiros “cultuadores”, que fazem do Cult sua filosofia e estilo de vida (é o meu caso).
Mas não se engane, nem todo filme Cult é “cabeça”, ou somente para um público seleto, alguns são sucesso absoluto em seus países de origem, por mostrarem a realidade cultural desses lugares e outros se transformaram em grandes bilheterias, um exemplo é The Godfather “O Poderoso Chefão”, ícone do cinema mundial. Um bom filme pode sim, cair no gosto do grande público sem deixar de ser Cult. Tudo o que apaixona, cria seguidores e fãs fanáticos pode ser Cult, desde músicas, personalidades, automóveis HQs, Mangás, livros, etc...
O Cult é exatamente como a Revista Varal do Brasil: sem frescuras.
Nas próximas edições, esperem mais sobre esse universo grandioso da cultura, subcultura e contracultura Cult. Agora aproveitando o tema do Amor (sob todas as formas) recomendarei alguns filmes Cult românticos (nem tanto, é claro):
A noiva estava de preto (La Mariee Etait