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Na literatura de referência “Filosofando”, Introdução à Filosofia de Maria Lúcia de Arruda Aranha, mais precisamente em sua introdução de título “Por que filosofia ?, é um verdadeiro convite para análise do desenvolvimento do pensamento abstrato e do pensamento crítico.
Vejamos alguns pontos de vistas retirados desta introdução.
Podemos entender a filosofia como um meio ao estímulo para a condição do pensamento crítico explorando fatos vividos. Isso propicia o amadurecimento de condições para entendermos o processo de influência que o ser humano é submetido através das mídias e discursos fantasiosos.
Neste contexto, a filosofia nos dá subsídios para desenvolvermos um pensamento livre de influências, assim, adquirir autonomia para nossas tomadas de decisões. Passamos a ver o mundo com outros horizontes não aceitando simplesmente o poder de persuasão que nos leva a alienação, e assim, nos tornando cada vez mais participativos na sociedade.
Neste texto é citado dois casos verídicos, onde nos remete a discussão das diferenças entre o homem e o animal. As meninas lobos na Índia e o caso Helen Keller nos Estados Unidos. Estes dois casos chamam a atenção pela sua peculiaridade de comportamentos em cada um dos casos.
Ações intuitivas dos animais, a evolução dessas ações de maneira mais inteligentes e mais concretas para atingir os fins que julgam necessários. A experiência vivida nas Ilhas Canárias onde o chimpanzé utiliza o caixote para alcançar as bananas que não estão ao seu alcance, mostrando que não apenas o extinto para sobrevivência, mas um ato de inteligência resolvendo o propósito de pegar e comer as bananas.
As diferentes ações de utilizar um bambu encaixado no outro para alcançar as bananas despertam a curiosidade para o comportamento desses animais. Essas evoluções nas ações para solução de problemas são verdadeiros gestos e provas de inteligência, ainda que limitada.
A linguagem rica dos vocabulários é um diferencial muito grande quando se trata