Cultura Pomerana

Pomeranos

Com origem nas buscas de espaço para sua sobrevivencia, os pomeranos viviam nas terras ao sul do Mar Báltico, terras tão cobiçadas pelos alemães, poloneses, dinamarqueses e suecos. Passaram centenas de anos fugindo de guerras, e esse foi um dos motivos que levou esse povo que, nos século 12, procurando escapar dos dominios dos temidos poloneses, se tornaram dependentes diretos do comércio e da cultura alemã. Já no século 19 e início do século 20, mais de 330 mil pomeranos migraram para os EUA, e cerca de 30 mil para o Brasil, que se mantiveram isolados em comunidades bem fechadas. Fugiam de ameaças, como na 1ª Grande Guerra, quando ficaram sobre domínio dos poloneses, ou como na 2ª Grande Guerra, quando foram expulsos de suas terras pelos soviéticos. Por fim, mais de 1,8 milhão de pomeranos orientais foram obrigados a refugiarem-se no território da pomerania ocidental. Esse 1,8 milhão de pomeranos cairam nas mãos do 3º Reich. Foi então que a Pomerânia desapareceu do mapa mundial. Atualmente, o Brasil, mais especificamente o Espírito Santo, guarda a maior comunidade de falantes da língua pomerana do mundo. Começaram a chegar nas terras Tupiniquins por volta de 1870, quando Thereza Christina Maria, mulher de D. Pedro II promoveu a vinda dos primeiros europeus ao país, com a promessa de viverem em produtivas e estruturadas colonias de imigrantes. Foram prometidos de 25 à 30 hectares por família, mas foram enganados. As propriedades eram poucas e pequenas, fazendo os pomeranos e outras comunidades de imigrantes a migrarem para outras regiões do país. Para os pomeranos que vieram ao Brasil, o período entre guerras foi o pior. Durante o governo Getúlio Vargas, esse povo foi proibido de falar sua língua materna e foram caçados pelos camisas-verdes. As famílias foram separadas e os pastores luteranos, que faziam o culto em alemão, foram obrigados a propagar sua fé em português. Diferentemente dos italianos do Rio Grande do Sul e dos alemães em Santa