Cultura Organizacional
Segundo Chiavenato (1996), “a cultura organizacional consiste em padrões explícitos e implícitos de comportamentos adquiridos e transmitidos ao longo do tempo que constituem uma característica própria de cada empresa”.
A cultura organizacional é construída constantemente, elaborada de acordo com a história da organização, de seus protagonistas e do ambiente no qual está inserida (VERGASTA, 2001).
Organizações inseridas no mesmo contexto ambiental tendem a desenvolver características próprias como estilos de liderança, nível de comprometimento e participação dos colaboradores, valores e crenças internas e particulares e modelo de gestão adotado. Esse conjunto de fatores resultará em uma cultura organizacional individualizada.
Para Weil (1995), a cultura organizacional holística integra valores, conhecimentos e costumes ligados a uma visão integral de mundo, na qual a organização está viva e em movimento constante. Verifica-se um sistema de eventos em constante interação e interdependência com macro e microssistemas.
De acordo com Lima e Albano (2002), para que os gestores possam analisar e intervir em uma organização, devem considerar, nesse processo, todos os componentes organizacionais, verificando os efeitos culturais refletidos no perfil dos líderes e dos clientes internos, os ritos e símbolos presentes nas relações, os tipos de comunicação adotados, a filosofia que guia a política de gestão, o clima organizacional, a coerência entre a missão da organização e as atitudes comportamentais de seus componentes.
O desafio dos gestores está em compreender o conjunto total de preceitos que definem o modo singular como os colaboradores agem e interagem no seu ambiente interno. Esses preceitos compreendem as políticas, as diretrizes, os valores e as crenças organizacionais. Para compreender e intervir, além de pesquisar a cultura e o clima organizacionais dentro de seu contexto histórico e da cultura externa, o gestor deve considerar a