cultura organizacional

“O grupo Votorantim é uma holding que reúne diversas unidades, que atua em diferentes setores. Em uma organização dessa natureza, com milhares de funcionários divididos entre as muitas empresas do grupo com a Votorantim Metais, a Votorantim Celulose e Papel e a Votorantim Cimentos, é possível e necessário trabalhar para que haja uma única cultura organizacional?”
R: Podemos definir cultura organizacional como padrão de premissas básicas que um determinado grupo inventou, descobriu, ou desenvolveu no processo de aprender a resolver seus problemas de adaptação externa e integração interna, e que funcionaram suficientemente bem ao ponto de ser considerada válida e, por isso, de ser ensinada a novos membros do grupo como a maneira correta de perceber, pensar e sentir.
Cultura organizacional pode ser vista partir de três perspectivas: integradora: que defende a noção de unicidade cultural, isto é, a organização tem uma única cultura que é conhecida e apoiada por todos os colaboradores.
Diferenciadora: em que a mesma organização pode conter diferentes cultura, por vezes competitivas entre si, mas subjugadas a uma cultura dominante.
Fragmentadora: onde existem várias culturas, irreconciliáveis nas suas diferenças, provocando disputas e falta de clareza.
Dentro de uma megaempresa como é o caso da Empresa Votorantim na qual o alicerce da cultura organizacional reflete os valores e crenças de seu fundador, não poderíamos conceber a diversidade cultural.
Numa visão holística atrelada à Teoria dos Sistemas vemos a necessidade de uma organização, independente do seu tamanho e seus "braços" de atividades, ter uma identidade própria.
Os clientes internos, assim, sabem o que buscam, sabem o que a empresa quer, sabem o que não é tolerável e o que é incentivado. Adquirem a própria identidade da empresa quando estão trabalhando, evitando assim que naqueles "momentos da verdade" quando estão em contato direto com o cliente, sejam destoados do comportamento organizacional.
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