Cultura organizacional
Cultura organizacional
A cultura é objeto de estudo desde o século XIX, mas é só na década de 80 do século XX que os estudos se intensificaram. Isso deve-se, ao aumento da competitividade entre as organizações, bem expressas no aumento da produtividade japonesa na década de 70 em detrimento do declínio norte-americano. Outro motivo são os crescentes deslocamentos de poder nas relações de autoridade na sociedade industrial e pós-industrial e as redefinições geopolíticas do planeta ocorridas nas ultimas décadas do século XX.
Existem três principais concepções de cultura:
1. Concepção antropológica: foca nos aspectos simbólicos que permeiam todos os fatores inclusos nos processos de interação humana. Ou seja, pretende compreender o sistema de crenças das sociedades consideradas distintas das sociedades do ocidente.
2. Concepção sociológica: sua ênfase recai sobre a recuperação do processo de elaboração do universo simbólico ou da construção da realidade de determinado agrupamento social.
3. Concepção psicológica: contemplam dimensões em nível individual e de grupo, no entanto, a perspectiva individual tem sido negligenciada.
A cultura e a influência que exerce no comportamento humano não varia somente entre diferentes agrupamentos ou sociedades humanas. A diversidade cultural pode coexistir dentro de um mesmo grupo, em principio considerado homogêneo.
O conceito de cultura tem sido usado atualmente para explicar que diferentes grupos de pessoas tem formas distintas de apreender os eventos da realidade e reagir a ela. Logo, a edificação da cultura de um grupo se encontra vinculada aos processos e construção da realidade sócia com base no modo como uma comunidade satisfaz suas carências materiais e psicossociais.
Desta forma, o tema cultura organizacional se tornou relevante para compreender o comportamento humano nas organizações, já que os valores básicos compartilhados influenciam o modo como os membros das