Cultura japonesa
Pesquisas arqueológicas indicam que o Japão já era ocupado por seres humanos primitivos entre 35 e 100 mil anos atrás, durante o período paleolítico. Por volta de 8000 anos atrás foram fabricadas lá as mais antigas cerâmicas do mundo. Acredita-se que esses primeiros povos são os ancestrais dos japoneses e dos ainus. A partir de 300 a.C.começa o período Yayoi, que é marcado pelas tecnologias de cultivo de arroz e irrigação, trazido por migrantes da Coreia, China e outras partes da Ásia. O Japão esteve conectado ao continente asiático, o que facilitou a migração para o arquipélago japonês.
Com o fim da última era glacial, surgiu a cultura Jomon por volta de 11000 a.C., caracterizada por um estilo de vida semi-sedentário, com a subsistência baseada em coleta e caça.
A família imperial japonesa mantém-se de forma contínua no trono desde o princípio do período monárquico, no século VI d.C.. Segundo o ponto de vista religioso, os imperadores traçam sua ancestralidade até o reinado dos deuses sobre a terra, dos quais seriam descendentes e o Imperador Jinmu.
Em 1868 foi restaurado o poder imperial no Japão, subtraindo aos xoguns o poder feudal que existia desde o século XII. Subiu ao trono o jovem imperador Mitsuhito, conhecido pelo nome de Meiji. A Era Meiji (1868-1912), como ficou conhecida, representou um período de grandes mudanças na história do Japão.
Completadas as reformas internas, o governo decidiu-se a alcançar uma condição de igualdade com as potências ocidentais. Uma reforma dos tratados, com vistas a extinguir os privilégios judiciais e econômicos desfrutados pelos estrangeiros, foi tentada desde o início, mas as potências envolvidas recusaram-se a tratar do assunto até que as instituições legais japonesas se equiparassem às ocidentais. Os assuntos asiáticos ocuparam lugar secundário da política externa dos primeiros anos, mas já no início da década de 90 tornava-se clara a preponderância chinesa na Coreia, o que alarmava Tóquio. Em