Cultura, identidade e o jeitinho brasileiro

que não esteja rigorosamente de acordo com o que poderia ser consideradocomo um modo formal, ou seja, de acordo com o que é estipulado pelacoordenadoria do curso ou da universidade, surge de modo a viabilizar aexecução de todos os compromissos estipulados para o docente e para odiscente. Partindo deste princípio, de encontrar uma saída que favoreça aambos, o discente pode sugerir novas formas de avaliação ou prazos para osalunos, sempre visando a melhor maneira de garantir a fluidez e qualidade dostrabalhos, tanto desenvolvido por seus alunos e de sua responsabilidade,quanto os seus próprios trabalhos. Neste caso, o “jeitinho” age abrindo caminho para a realização das avaliações de modo mais maleável e acontecede modo semelhante quando é utilizado pelo aluno com o professor porqueutiliza o mesmo processo, que inicia com a explicação dos motivos que o levama sugerir este novo modelo e termina com a generalização, ou seja, mostrandoque este novo modelo é válido para ambos os lados, professor e alunos.Com isso podemos definir que o “jeitinho” é usado de modo semelhante, porém na ordem contrária, entre professor e graduandos. E, como também éútil para o aluno, também se mostra de grande auxílio para o docente. Épossível dizer, também, que alunos e professor compartilham do mesmoproblema, o que ajuda a criar um ponto em comum entre ambos para autilização do
“jeitinho”, facilitando a eficácia deste artifício. Contudo, fica claro que ele é de grande ajuda também para o docente desenvolver sua função demodo equilibrado e qualificado.
Conclusão
O “jeitinho” revela
-se como uma maneira bastante funcional para oindivíduo conseguir unir a imposição da lei, uma questão geral e impessoal,com suas aspirações pessoais. Além de conduzir uma situação a princípiocomplicada para uma situação favorável a todas as partes envolvidas, esterecurso o faz de modo polido, pacífico, simpático, demandando característicaspessoais como poder de argumentação e simpatia e revelando a