Cultura do consumismo
Na correria do século XXI, boa parte das metrópoles foram mudando seus costumes gradativamente. Há mais ou menos duas décadas, as pessoas não tinham tanto acesso à internet e às tecnologias inovadoras que existem hoje no mercado. Por conta disso, o mercado e a rotina social delas não eram tão aceleradas. Naquela época as pessoas tinham mais acesso à vida doméstica e comunitária, assim, davam mais atenção às rotinas de casa e tinham mais acesso aos vizinhos e parentes. Donas de casa da época focavam mais na culinária, seguiam mais as receitas que eram herdadas de suas mães e avós, pois se preocupavam bastante em cuidar dos filhos e do marido. Hoje, a realidade já é diferente porque parte das mulheres que poderiam ser donas de casa, já conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e já possuem uma rotina diferenciada em relação há vinte anos atrás. Com base nas necessidades das mulheres modernas, o mercado foi facilitando a vida delas na cozinha através da criação de comidas semi-prontas, já que as mesmas já não tem mais um tempo livre para cozinhar durante os dias de expediente de trabalho e ainda têm que cuidar da família. Mas não foi só no segmento culinário que isso aconteceu, nos produtos de beleza, na limpeza da casa, no vestuário e nos eletrodomésticos e eletroeletrônicos etc. (BARBOSA & CAMPBELL ,2006) definem o consumo da seguinte forma:
[...]Do ponto de vista empírico, toda e qualquer sociedade faz uso do universo material a sua volta para se reproduzir física e socialmente. Os mesmos objetos, bens e serviços que matam nossa fome, nos abrigam do tempo, saciam nossa sede, entre outras “necessidades” físicas e biológicas, são consumidos no sentido de “esgotamento”, utilizados também para mediar nossas relações sociais, nos conferir status, “construir” identidades e estabelecer fronteiras entre grupos e pessoas. Para além desses aspectos, esses mesmos bens e serviços que utilizamos para nos reproduzir física e socialmente nos auxiliam