cultura de celulas e tecidos
Artigo por Colunista Portal - Educação - quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/31023/cultura-de-celulas-e-tecidos#ixzz3EopnXKP3 No organismo vivo, suas células e tecidos encontram-se nutridas por substâncias presentes no plasma sanguíneo, e sofrem ainda a influência de, bem como interagem com células e tecidos vizinhos. Contudo, dadas as condições apropriadas, a maior parte das células animais podem viver multiplicar-se e até mesmo expressar propriedades diferenciadas em uma placa ou garrafa de cultura de tecidos.
As células podem ser observadas sob o microscópio ou analisadas bioquimicamente, e os efeitos da adição ou remoção de moléculas específicas, tais como hormônios ou fatores de crescimento podem ser explorados. Seus padrões de crescimento também podem ser analisados por meio de métodos morfométricos e análise de imagens.
Além do mais, em uma cultura mista, as interações entre os vários tipos de células podem ser estudadas, e experimentos que muitas vezes não podem ser conduzidos com o uso de animais de laboratório, tornam-se exequíveis. Assim, os experimentos com células oriundas de cultura são ditos como tendo sido conduzidos in vitro, para contrastá-los com aqueles experimentos com organismos intactos, os quais são referidos como conduzidos in vivo.
O início da prática de cultura de tecidos data de 1907, quando o pesquisador Ross Granville Harrison estabeleceu um experimento para solucionar uma controvérsia em relação ao crescimento de fibras nervosas. A hipótese examinada era conhecida como doutrina do neurônio, que estabelece que cada fibra nervosa é o produto de uma única célula nervosa e não o produto da fusão de muitas células.
Para testar esta controvérsia, pequenos pedaços da medula espinhal de embriões de sapo foram colocados sobre fluidos de tecido coagulado em