Cultura da Qualidade
O texto a seguir é de autoria de Rosimar de Souza Ribeiro - Consultora da Qualidade para o SINDISTAL.
Por que uma cultura da qualidade?
Frequentemente, ouvimos um ou outro empresário dizer: "A qualidade custa caro!" Mas também, encontramos tantos outros que dizem o quanto economizaram com a qualidade.
Então, lança-se uma questão: a qualidade é custo ou investimento? É investimento e todo investimento tem um custo, ou seja, todo investimento cumpre o seu ciclo: dispêndio, transformação para o lucro e lucro. Como qualquer investimento, para a Qualidade, também é necessário saber como despender. As coisas devem acontecer conforme o perfil da empresa e no tamanho do caixa da empresa. E é muito simples começar pequeno e aumentar a sua passada, gradativamente. Mesmo quando se tem a intenção de buscar uma certificação, onde há custos inevitáveis, tais como pagar a auditoria de certificação e a própria emissão do certificado, isto pode ser adequado à empresa.
No mais, desenvolver um Sistema de Gestão da Qualidade, com a "cara" da sua empresa, não é tarefa tão árdua e cara. Afinal de contas, o segredo está em fazer o que já se faz, só que de forma organizada, controlada, verificada e registrada. Vamos, então, criar mecanismos de controle com base em padronização, definida em procedimentos e com os controles medidos e verificados.
O que faz falta é uma cultura da qualidade. É comum acharmos que fazemos o nosso produto ou executamos os nossos serviços com qualidade e, regra geral, o fazemos com base no bom senso. Isto é necessário, mas não é suficiente.
Poderemos dizer que estamos formando a nossa cultura da qualidade somente quando tivermos o entendimento de que: 1) procedimentos devem estar documentados para que todos façam igual, sempre; 2) os nossos processos devem ser sempre verificados, para que eventuais falhas sejam detectadas ainda na