Cultura da informação
Ao analisar os programas religiosos televisivos, radiofônicos, via internet, entre outros, o seguinte:
01 - Elementos Mercadológicos. Na sociedade contemporânea, o modo de ser religioso está saindo da esfera protegida da instituição religiosa e da tradição, e se deslocando para a mídia, novo interesse organizador das relações sociais e comunitárias.
As Igrejas tem adotado a mídia para propagação do Evangelho tratando a maioria dos aspectos religiosos como mercadoria, pois estão presentes na comunicação, não mais em seu sentido original, mas transformados em espetáculo, referenciais para a produção de novas práticas religiosas.
Onde o ritual religioso na grade da programação televisiva, visando compreender a procura de um re-encantamento, ainda que dissimulado, atuado pela sociedade do espetáculo por meio das práticas da mídia.
Destaco, dentre os vários, a mercantilização das bênçãos financeiras - a famosa teologia da prosperidade onde basta a contribuição mensal para a Igreja, a título de oferta. Oportuno citar também a venda de objetos, tais como: celulares com hinos Cd’s e Dvd’s com pregações e etc. A relação com Deus fica reduzida na maioria das vezes a trâmites mercadológico-empresariais, veiculada como fruto de uma necessária união a determinado gueto religioso que faz mais, ou menos, sucesso.
02 - Elementos Espetaculares
A graça de Deus e o seu poder tem servido de contexto para oportunistas, terem uma vida glamorosa e fácil. Além disso, há os casos em que a Igreja tem se transformado verdadeiramente, em local de lazer (luta livre, danceterias, restaurantes, entre outros) retirando, assim, o conceito bíblico de Casa de Oração.
Temos os Pastores e Padres celebridades, que cobram fortunas para pregar e o fazem somente se o culto for gravado ou transmitido (via internet, TV ou rádio). Tem ainda os Pastores animadores, como Também Padres onde os mesmos estão mais para contador de ilustrações do que pregador do Evangelho