cultura brasileira

A FILOSOFIA MEDIEVAL E O CRISTIANISMO:
A igreja se consolidou ao longo do século V, no período medieval em meio aos confrontos dos romanos e os germânicos. Nessa época a igreja assumiu não só um papel religioso, mas também político e econômico na sociedade medieval.
A fé representava a fonte mais elevada das verdades reveladas, especialmente aquelas verdades essenciais ao homem e que dizem respeito á sua salvação. Os filósofos não precisavam se dedicar á busca da verdade, pois ela já havia sido revelada por Deus aos homens. Restava-lhes, apenas, demonstrar racionalmente as verdades da fé.A característica fundamental dessa filosofia medieval é a ênfase nas questões teológicas, destacando-se temas como: o dogma da trindade, a encarnação de Deus filho, a liberdade, a salvação e a relação entre a fé e a razão.
PATRÍSTICA:
Assim que os primeiros padres da Igreja se empenharam na elaboração de inúmeros textos sobre a fé e a revelação cristã. O conjunto desses textos ficou conhecido como patrística por terem sido escritos principalmente pelos grandes padres da Igreja.
Agostinho defendeu a superioridade da alma humana, isto é, supremacia do espírito sobre o corpo, a matéria. Alma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, para dirigi-lo á prática do bem. Agostinho colocou-se contra essa doutrina, o Papa Zózimo condenou o pelagianismo como heresia e adotou a concepção agostiniana da necessidade da graça divina, doada livremente por Deus aos seus eleitos. Outro aspecto fundamental da filosofia agostiniana é o entendimento de que a vontade é um força que determina a vida e não uma função específica ligada ao intelecto. A fé nos faz crer em coisas que nem sempre entendemos pela razão, a fé revela verdades ao homem de forma direta e intuitiva. Vem depois a razão esclarecendo aquilo que a fé já antecipou.
ESCOLÁSTICA:
A filosofia de Tomás de Aquino já nasceu com objetivos claros: não contrariar a fé. De fato, a finalidade de sua filosofia era organizar um