Cultura Brasileira 20-60
A sigla “MPB” apareceu na língua portuguesa em algum momento dos anos 1960, como uma abreviação de “música popular brasileira”. Existe uma ampla discussão sobre a origem correta do termo, mas na utilização de uma obra, ocorreu pela primeira vez na contracapa do disco 'Bossa Nova', de Carlos Lyra. O significado de sua sigla mudou durante o decorrer das décadas e hoje refere-se a dois tipos de MPB: A música popular brasileira, escutada pelas massas, que varia por região, cultura e contexto histórico; e a produção musical da época de criação de seu termo. Segundo Carlos Sandroni seria “... parcela do mercado de consumo, uma prateleira entre as prateleiras das lojas de discos: aquela onde repousam os CDs de Chico Buarque, Djavan, Gal Costa e outros compositores e intérpretes surgidos para a fama nos anos
Popularizou-se nos grandes festivais realizados pelas emissoras de TV brasileiras. Com o crescimento e expansão da televisão no Brasil, grandes ídolos da nova música popular brasileira se afirmam. Nesses festivais surgiram nomes como Elis Regina, Edu Lobo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Chico Buarque de Hollanda e Tom Zé. Destaque para Chico Buarque e suas composições de protesto durante a época de repressão imposta pela ditadura militar. Geraldo Vandré é outro nome nesse quesito, sua composição "Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores" se tornou uma espécie de hino estudantil da época. Durante a década de 70, incorporando-se de elementos da jovem guarda, tropicália e bossa nova, surge uma nova geração da MPB como Maria Bethânia, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Toquinho. Ainda na década de 70 surgiram nomes que continuam fazendo trabalhos de renovação da música popular brasileira, tais como Djavan, Fafá de Belém, Fagner, Belchior, Alceu Valença, Zé Ramalho, Morais Moreira, Baby Consuelo (atual Baby do Brasil), Pepeu Gomes, Elba Ramalho, e outros.
Vale-se lembrar de que o conceito de MPB é relativo e que o conceito aqui trabalhado