cultura afro brasileira e africana

“Desde o final do século XVII, a legislação previa a possibilidade de os escravos receberam um dia livre para cuidarem das suas próprias plantações em lotes de terra fornecidos pelos proprietários”. (pág. 124)

“Nas unidades produtivas, havia a necessidade de produção em larga escala, o que exigia muito da capacidade física do escravo”. (pág. 125)

“Embora a sociedade brasileira fosse hierarquizada e profundamente marcada pelo sistema escravista, na qual havia um grande abismo entre ser livre e escravo, era possivel ao cativo, por meio de espaços para a negociação, conseguir melhores condições de vida e de trabalho, não se submetendo totalmente aos infortúnios da escravidão”. (pág. 126)

“A maior parte dos crimes cometidos por escravos era de assassinato e de lesões corporais contra seus proprietários, membros da família e feitores”. (pág. 127)

“Os furtos, roubos e estelionatos eram o segundo tipo de transgressão mais recorrente entre os cativos”. (pág. 127)

“Nas cidades, os responsáveis pela contratação de escravos alugados tornavam-se vitimas de seus ataques, bem como os soldados que promoviam o controle dessa camada social em patrulhas noturnas”. (pág. 127)

“As brigas entre escravos companheiros de trabalho aconteciam, em geral, após o término dos serviços e em locais públicos, nas ruas, pontes e estradas”. (pág. 128)

“porém, atitudes mais violentas por parte dos senhores nem sempre eram evitadas, tendo em vista as ocorrências de homicídios de escravos em conseqüência de castigos físicos”. (pág. 128)

“Os laços de amizade e de compadrio eram formados, especialmente, entre escravos de mesma propriedade”. (pág. 128)