Cuidado Parental
O cuidado parental está diretamente relacionado à Seleção sexual, porque quem está competindo precisa oferecer algo que seja atrativo para o parceiro sexual, que é muito seletivo. As fêmeas, na maioria das espécies de animais, são as seletivas porque são elas que vão ter que praticar o cuidado parental, ou seja, elas que vão ter que gestar os filhotes, depois amamentar, ensinar a caçar, até que atinjam idade suficiente para sobreviverem sozinhos. Por este motivo, os machos sempre deverão ter algo em troca, algo que seja atrativo.
Há, então, o desenvolvimento de estratégias de acasalamento, que utilizam o desenvolvimento parental como mecanismo psicológico de escolha do parceiro. Um exemplo clássico é o do Pavão. As fêmeas não possuem cores chamativas, já os machos apresentam uma coloração azul brilhante e uma cauda exuberante, o que é extremante eficaz para atrair uma fêmea. Isso ocorre porque essas características do macho indicam uma boa alimentação, uma boa saúde, o que significa que ele obtém recursos de uma forma eficaz, sendo então escolhido pela fêmea.
As ações do macho frente ao bando e rivais também são essenciais na escolha feita pela fêmea. Machos de grande porte que se sobressaem sobre os outros (machos alfa) são os escolhidos, pois podem cooperar com o cuidado direto com a prole, na defesa anti-predatória, alimentação e incubação, aumentando as chances de sobrevida dos filhotes.
Ao mesmo passo que as fêmeas observam a capacidade de cada macho para obtenção de “bons genes”, que seriam transmitidos para a sua prole, os machos procuram várias fêmeas para acasalar e gerar vários descendentes. Contudo, os machos necessitam possuir características atraentes para serem capazes de competir com outros machos.
No entanto, o conceito de investimento parental é indiretamente proporcional ao sucesso reprodutivo, uma vez que quanto maior o tempo gasto para cuidar da prole, menor será o número de descendentes. Os machos estão focados em