cubatão
Com um grande parque industrial, Cubatão enfrentou na década de 1980 uma grande ameaça da poluição. Já tendo sido considerada como a cidade mais poluída do mundo. Cubatão tinha uns dos polos mais ricos do país, o crescimento industrial desgovernado fez com que a cidade e a população fossem cada vez mais prejudicadas pelas toneladas de poluentes lançados no meio ambiente. A população sofria com problemas respiratórios, muitas crianças nasciam mortas ou com problemas neurológicos e anencefalia, e o meio ambiente perdia cada dia mais sua vida, chegava a chover ácido na cidade, tudo causado pelo grande número de poluentes lançados por mês ao ar da cidade, que chegavam a 30 mil toneladas, fazendo assim o local ser conhecido como ‘’vale da morte’’. Contudo, os governantes da cidade, assim como os empresários, não se preocupavam em reverter à situação, uma vez que a poluição de Cubatão rendia muito dinheiro para ambos. Um incêndio ocorreu na Vila Socó, por explosão dos dutos da Petrobrás, uma tragédia incontável, pois nem a Prefeitura, nem o Governo Estadual nem a Petrobrás conseguiram precisar o número de mortos, ganhou contornos mundiais. Se a concentração industrial em Cubatão foi positiva para as indústrias obterem economias externas, a má fama da cidade oriunda da exposição da poluição na mídia e seus riscos à saúde criaram automaticamente uma grande aversão. Assim a prefeitura foi obrigada a tomar iniciativas para mudar a situação, desde então se vem trabalhando em projetos ambientais. Cubatão tornou-se década de 1990 ‘’exemplo mundial de recuperação ambiental’’, com a volta de um símbolo de sua fauna, o guará-vermelho.