Cubatão
De modo geral, a zona industrial ocupa uma área relativamente restrita, localizada nos trechos médios das bacias de drenagem, tendo a encosta de um lado e o mangue de outro. Num esforço de simplificação, poder-se-ia dizer que o espaço industrial atual é constituído pelos vales dos rios Cubatão e Mogi e de alguns outros rios menores. As indústrias mais antigas concentram-se diretamente às margens do rio Cubatão, de cujas águas se servem (Fábrica de Papel e Refinaria) e as demais têm como espinha dorsal o trecho já em funcionamento da estrada Cubatão-Bertioga.
À margem direita do rio Cubatão, desenvolve-se a zona urbanizada em função de residências e, portanto, não dispondo de espaços amplos, a não ser uma vasta área de mangues, situada entre a estrada de ferro e o estuário, e cuja ocupação é difícil e remota. Diante dessa escassez de áreas disponíveis, parece evidente que a indústria de Cubatão, mais cedo ou mais tarde, irá transbordar dos limites do município. São espaços pequenos, cuja ampliação vem sendo feita pela conquista de áreas ao mangue e aos morros.
Em geral, o processo é duplo: destróem-se os morros para aterrar o mangue e transformá-lo em terras emersas; isto foi feito pela Cosipa, Cimerita e por outras empresas, num processo trabalhoso e dispendioso. No momento atual, a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão está ampliando sua área industrial à custa do desbaste de um morro que permanece incrustado em seus terrenos. No entanto, o melhor exemplo ainda é o do espaço ocupado pela Cosipa, que há poucos anos atrás era ainda área de mangue.
Realmente, com a consolidação do centro industrial de Cubatão, coloca-se como problema fundamental o da expansão industrial, no que concerne à instalação de indústrias novas. Em Cubatão propriamente, as áreas com possibilidades de abrigar fábricas já estão praticamente em mãos das indústrias aí sediadas. São poderosas empresas que envolvem grandes investimentos de capitais, voltadas para a utilização de