Ctenofora
São animais transparentes e gelatinosos
A maioria é planctônica, mas existem espécies que vivem até 3 mil metros de profundidade
(epibênticas)
São conhecidas cerca de 100 spp.
Possuem simetria radial ou birradialCtenóforos
São diblásticos ou triblásticos
São muito parecidos com Cnidários
Simetria
Mesênquima gelatinoso
Ausência de cavidade corpórea entre o tubo digestivo
Sistema nervoso simplificado
Têm o corpo geralmente com oito séries externas de lâminas com pectina. Só uma espécie, Haeckelia rubra, possui nematocistos em algumas regiões dos seus tentáculos mas com função diferente da dos cnidários.
A maior parte dos ctenóforos são animais planctónicos que se encontram nas águas superficiais mas alguns vivem em diferentes profundidades, tendo já sido encontrados à profundidade de 3000 metros.
O género mais significativo é o género Cestum (Cinturão de Vénus) - constituído por indivíduos achatados lateralmente e com um comprimento que pode atingir 1 metro - que nada por ondulações do corpo. O género Beröe é um grupo diferente de ctenóforos que possui uma grande boca mas não tem tentáculos. Os ctenóforos do género Ctenoplana são os menos comuns e deslocam-se arrastando-se pelo fundo.
A generalidade dos ctenóforos descansa verticalmente. Como são maus nadadores, as correntes marinhas ou marés ajudam a concentrar os ctenóforos em grande número.
Espécies avistadas no Brasil
Em estudo realizado recentemente 1 , as seguintes espécies foram registradas no Canal de São Sebastião, situado entre Ilhabela e o continente:
Beroe ovata (Chamisso & Eysenhardt 1821)
Bolinopsis vitrea (L. Agassiz 1860)
Leucothea multicornis (Quoy & Gaimard 1824)
Mnemiopsis leidyi (A. Agassiz 1865)
Ocyropsis crystallina (Rang 1828)
Vallicula multiformis (Rankin 1956)
Referências
↑ CEBIMar-USP OLIVEIRA, O.M.P. & MIGOTTO A.E. 2006. Pelagic ctenophores from the São Sebastião Channel, southeastern Brazil. Zootaxa, 1183: 1-26.