Críticas Ambientalistas á Revolução Verde
Aluna: Maria Clara Nunes de Matos
O autor Roberto José Moreira, em seu artigo composto de críticas que se remetem à Revolução Verde divide o assunto em três problemáticas: crítica da técnica, crítica social e a natureza econômica.
Primeiramente o autor discorre sobre os embates ambientalistas oriundos dos desdobramentos das noções de desenvolvimento sustentável que geraram duas vertentes teórico-interpretativas críticas: a sustentabilidade (com ênfase na questão ambiental) e a segunda vertente que não consegue visualizar a questão ambiental sem ressaltar a dimensão da equidade social. E, no que se refere ao mundo rural estas críticas tendem a conformar-se como críticas à Revolução Verde, de um lado enfatizando os problemas ambientais que estas práticas produtivas impõem e de outro lado, ressaltando o caráter concentrador de riquezas e benefícios sociais a ela associado.
O autor procura focar-se nas críticas associadas à Revolução Verde e como ela se deu no Brasil.
Oriundos dos movimentos ecológicos e afins, as críticas ambientalistas centralizam-se na crítica à produção industrial. No Brasil, esta produção industrial assumiu a prioridade do subsídio de créditos agrícolas para estimular a grande produção agrícola.
Quando associada aos modelos ecológicos e ambientalistas no Brasil, a critica ao modelo da Revolução Verde se desenvolve, portanto, com três componentes:
- A crítica da técnica, que nos leva a questionar a relação herdada do ser humano para com a natureza. Esse questionamento leva em conta principalmente a poluição e o envenenamento dos recursos naturais e dos alimentos, a perda da biodiversidade, a destruição dos solos e o assoreamento de nossos rios, também advoga um Nov requisito à noção de desenvolvimento herdada: o de prudência ambiental. Desta crítica emergem os movimentos de agricultura alternativa, como aqueles centrados nas noções de agricultura orgânica e agroecológica, bem como discussões dos