Agricultura - Green Revolution
DEFINIÇÃO:
Green Revolution. Quem ouve o termo pela primeira vez, facilmente o associa à febre contemporânea de proteção do planeta a nível ecológico. Porém, o termo Green Revolution surgiu na década de 1960 e nada tem a ver com este moderno conceito.
“Estes e outros desenvolvimentos no campo da agricultura contêm os fundamentos de uma nova revolução. Não é violenta como a Revolução Vermelha dos Russos, nem uma
Revolução Branca como a do Irão. Eu chamo-lhe Revolução Verde (Green Revolution).”
E foi assim, usado pela primeira vez, este termo, em 1968, pelo diretor da Agência Norte
Americana para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International
Development – USAID). William Gaud havia notado um grande desenvolvimento generalizado. Segundo várias definições, podemos concluir, de forma muita básica, que o conceito Green Revolution centra-se num grande aumento da produção agrícola, resultado da introdução de várias espécies geneticamente alteradas para serem resistentes a doenças e pragas, ao uso de pesticidas, melhoramento na gestão de recursos e nas técnicas de cultivo de forma a maximizar a produção. Ou seja, a utilização intensiva de agrotóxicos e fertilizantes aliada ao desenvolvimento genético de sementes, contribuiu para a Revolução
Verde, sendo este um programa amplo para elevar a produção agrícola.
HISTÓRIA:
Norman Borlaug é considerado o “Pai” da Revolução Verde. Borlaug é um cientista, agrónomo norte-americano especializado em agricultura, cujo papel como humanitário também é muito conhecido. Na década de 40, Borlaug começou a realizar pesquisas no
México que visavam o desenvolvimento de novas variedades de trigo resistentes a doenças e com alto rendimento. Da junção destas novas variedades e das novas tecnologias agrícolas, o México foi capaz de produzir mais trigo do que aquele que consumia, tornandose assim um importante exportador