Crítica
A arte obscura da sociedade de rotular de forma pejorativa quem ela tem uma certa aversão já virou comum e aceitável em muitos locais, pois tudo aquilo que é pertinente em uma roda de conversa seja em ambiente profissional ou lazer acaba se transformando em uma verdade absoluta e muitas vezes sem ter o direito de sequer ter opiniões diferentes. Existem pessoas que quando estão em destaque, batem no peito ao falarem que são sob qualquer circunstância contra o preconceito seja ele qual for e o cômico disso é que geralmente, as mesmas são as primeiras a cometer tamanha deselegância. Entre a hipocrisia e o preconceito existe uma linha tênue só que muitos se fazem ou realmente são cegos perante alguns assuntos. Tudo isso depende de como é a base de ensinamento, educação e entendimento do assunto em cada família, hoje se tornou mais fácil e cômodo criticar a ajudar as vítimas do preconceito, pois o número é escandalosamente maior e por não quererem esquentar a cabeça com essas coisas “bobas” os pais acabam infectando a mente das crianças que crescem com isso e acabam se transformando em monstros sociais. Talvez este tenha sido o caso do deputado federal Marco Feliciano, pois sua abominação aos homossexuais causou um dos maiores absurdos que a sociedade brasileira já presenciou, quando a lei “Cura-Gay” foi aprovada pela Câmara.
Chega a ser repulsivo e ao mesmo tempo cômico, pois um país que lutou tanto para se tornar democrático agora se depara com uma lei intransigente, preconceituosa e deplorável. Se pararmos para analisar, a probabilidade das pessoas que aprovaram essa lei absurda na Câmara ao chegar à uma festa de família, um encontro de amigos se intitula não preconceituoso.
O cinismo infelizmente já faz parte da sociedade, longe de existirem pessoas extremamente corretas, até mesmo porque todos têm “lamas” em sua vida, seja ela de nível baixo ou alto e estudos comprovaram que as pessoas