Crítica o ultimo tango em paris
Sexo. Um dos atos mais íntimos possíveis, é capaz de levar qualquer um ao êxtase do orgasmo com o atrito entre os corpos, o calor que os consome, os fazendo se sentirem completos instantaneamente. Instantaneamente…
Uma reflexão profunda sobre os significados do sexo e do amor num dos filmes mais polêmicos da década de setenta, o famoso “Último tango em Paris”, dirigido por Bernardo Bertolucci, que mais tarde viria a fazer outras grandes obras como “O último imperador” e “Os sonhadores”, aqui realiza uma obra reflexiva e bem menos absurda se vista com olhos corretos e não preconceituosos, pois comparado aos parâmetros atuais, a película não se mostra tão pornográfica e ofensiva quanto fora divulgada. Qualquer que tenha sido a intenção do diretor, o cineasta criou uma obra lembrada por muitos, seja numa lembrança positiva ou negativa, mas que nunca após vista ficará indiferente. Se apoiando numa situação simplória, a verdadeira complexidade está nos bons diálogos da trama.
O filme já começa nos apresentando duas obras de artes distintas, mostrando que será uma experiência onde não devemos buscar a lógica, mas sim sentir aquilo que será nos mostrado.
Depois, passamos a conhecer de forma brusca Jeanne, uma mulher jovem que vive infeliz por causa do namorado que não dá a ela atenção suficiente e de sua vida monótona, e Paul, um homem solitário e rude beirando aos cinqüenta que não suporta mais o grande vazio que se resume sua vida. Logo descobrimos a inusitada relação entre eles, que se