crítica residencia tomie ohtake
Comentário crítico projetual:
Residência Tomie Ohtake – Ruy Ohtake
Docente: Marcos Faccioli Gabriel
Discentes: Beatriz Fernandes
Maximiliano Colognese
Nathália Campos
Talita Falavigna
Tatiane Boisa
SUMÁRIO
1. Contexto
2. Introdução
3. Entorno urbano e terreno
3.1 Localização
3.2 Terreno
4. Programa
5. Técnica construtiva
4.1 Movimentação e contenção de terras
4.2 Fundação
4.3 Estrutura
4.4 Vedações verticais e horizontais
4.5 Revestimentos
4.6 Instalações
4.7 Elementos estético-funcionais
4.8 Materialidade
6. Estética – concepção e comparações
7. Autor
8. Conclusão
9. Referências
Anexo
1. Contexto
Na arquitetura, o período modernista, também de viés racionalista, já havia começado na década de 1930, com os primeiros trabalhos isolados de vários arquitetos. Em escala maior e com repercussão mundial, um exemplo é o projeto do Ministério da Educação de Eduardo Reidy, Carlos Leão, Ernani Vasconcelos, Jorge Machado Moreira e Oscar Niemayer. Trata-se do início da fase heroica, com dezenas de profissionais projetando muitas obras e tornando o país um dos grandes incentivadores da arquitetura moderna.
Segundo OHTAKE1 (2009), na década de 1940 são publicados os livros Brazil Builds e Arquitetura Moderna Brasileira, nos quais é mostrada a potencialidade dos arquitetos desta Terra. A segunda metade da década de 1950 encontra o país com um projeto próprio, o que raramente acontece em toda a história. A arquitetura teve forte papel neste processo, com a construção de Brasília, a nova capital, e a formação de arquitetos em grande número, de alto nível e com um senso profundo de brasilidade.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – FAUUSP, na época era um ponto em que se concentravam as discussões sobre arquitetura, política e arte, propiciando a formação desse grupo coeso conceitualmente, cujos professores,