Arquitetos paulistas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA III
Augusto Enzweiler – Diogo Sakai
Felipo Lovatto – Wellington Villa Nova
Escola Paulista
Escola Paulista foi um movimento arquitetônico de oposição à arquitetura racionalista do Rio de Janeiro, teve seu ponto alto em
1960, caracterizado por um ideal ético, com papel importante de contribuição na solução dos problemas do país, teve como protagonista o arquiteto João Batista Vilanova Artigas.
Os componentes das estruturas são partes integrantes da forma, de maneira explícita em concreto aparente: as lajes de cobertura e dos pavimentos intermediários e os pilotis que os suportam. Os elementos “cobertura” e “coluna”, são amplamente explorados e ganharão nova expressão e identidade. Pela influência que Artigas exercia nas universidades, muitos arquitetos o seguiram. Entre eles
Paulo Mendes da Rocha e Lina Bo Bardi.
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Escola Paulista
A ênfase formal passou a ser ditada pela estrutura e seus elementos aporticados, formados de paredes laterais, e pela laje da cobertura, resolvendo o conjunto estrutural como um sistema solidário, com a intenção de criar um espaço interno autônomo em relação ao exterior.
“Confesso-lhes que procuro o valor da força de gravidade, não pelo processo de fazer coisas fininhas, umas atrás das outras, de modo que o leve seja leve por ser leve. O que me encanta é usar formas pesadas e chegar perto da terra e, dificilmente, negá-las”. (VILANOVA ARTIGAS)
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Escola Paulista
Do Brutalismo inglês a escola paulista emprestou alguns ideais, desenvolvendo uma estética própria, ligada à características nacionais e regionais de São Paulo, na busca de uma afirmação nacional, empregando com volumes compactos em concreto aparente, estando vinculado ainda a Le Corbusier e ao concreto bruto aplicado aos prismas puros, Frank Lloyd Wright e outros arquitetos asilados nos
Estados Unidos,