Crítica: BÔNUS DEMOGRÁFICO NO BRASIL
O Brasil está vivenciando um momento, que se for bem aproveitado, contribuirá para que futuramente ele torne-se um país rico. Esse momento é o chamado bônus demográfico, que é o período em que a maior parte da população de um país é economicamente mais produtiva, que varia dos 15 a 64 anos de idade.
Para que se possa tirar maior proveito desse bônus demográfico é necessário tomar certas medidas econômicas, estruturais e políticas. O país deve estar preparado, oferecendo uma ótima educação, saúde, saneamento básico e empregos investindo, assim, nessa geração.
Porém, não é isso que acontece no Brasil. Ele possui um dos piores índices de educação e saúde, pois o governo não está dando atenção suficiente para essas áreas. De acordo com dados levantados sobre a arrecadação de todos os impostos no Brasil, o total chega a 1,5 trilhão de reais.
Apesar de ser uma enorme quantidade de dinheiro, pouco é implementado no que realmente é necessário. São apenas 10 bilhões em educação e 4 bilhões em saúde, para 335 bilhões em Aposentadorias do setor privado e benefícios sociais. Dinheiro suficiente para um governo ineficiente.
Ao invés de oferecer benefícios aos menos favorecidos o governo deve oferecer qualificação profissional, pois isso reverteria os gastos com benefícios para aumentar o numero de pessoas inseridas no mercado de trabalho. Dessa forma se desperdiçaria menos dinheiro e contribuiria para o avanço da economia no país.
Com o crescimento positivo da população economicamente ativa, o Brasil deve investir muito em educação de nível primário ao superior, que consequentemente formará mão de obra qualificada, produzindo trabalhadores capacitados que moverão a economia a um crescimento acelerado nos próximos anos.
Os pequenos investimentos em saúde e saneamento básico das cidades também é um fator preocupante no país. Uma população cercada de doenças e