faculdade

Daens um grito de justiça
O filme se passa na Bélgica durante á segunda metade do século dezenove é marcada pela consolidação do sistema de produção capitalista. Considerado por historiadores como a segunda revolução industrial, este período apresentou grande avanço tecnológico e científico. Com isso, naturalmente o mundo do trabalho também sofrera transformações. Sob essa nova ordem socioeconômica, homens, mulheres, para sobreviverem, viram-se obrigadas a vender o único bem que lhes restavam: sua força de trabalho de até 16 horas diárias, em locais insalubres, tendo que se repeti incessantemente (divisão do trabalho) o mesmo movimento das maquinas.
“segundo Marx, o valor da força de trabalho, o valor da força de trabalho é determinado como o de qualquer outra mercadoria, isto é, pelo tempo de trabalho socialmente necessário para sua produção, incluindo a reprodução”. Como a força de trabalho não existe separada do indivíduo sua produção correspondente à produção e á reprodução do trabalhador. Neste sentido o valor da força de trabalho equivale ao tempo de trabalho necessário para a produção dos meios de subsistência indispensáveis para a satisfação de necessidades básicas do trabalhador e de sua família. (alimentação, educação, habitação, etc.). Inclui a reprodução da pole do trabalhador, pois, para que a força do trabalho se renove continuamente no mercado como mercadoria, é necessário que seu vendedor se perpetue através da procriação. O mínimo vital para atender as necessidades básicas e o modo de satisfazê-las varia de acordo com o nível de cultura de um país e com os hábitos condições e exigências de classes trabalhadoras. O valor da força de trabalho contém um dado histórico moral, sendo um fator fixo numa época e pais determinados. K.Marx.El Capital de la Economia Política, op.cit,t.i,cap. V,p.133.”
Como engrenagens do sistema, as pessoas eram submetidas e desumanas jornadas de trabalho nas maquinas. Não existiam leis e garantias trabalhistas, o que