Crítica ao realismo

Críticas ao pensamento realista clássico:

O pensamento realista clássico sofreu e ainda sofre diversas críticas. Na década de 1970 com a difusão de outros atores internacionais com ampla significância e influência no cenário internacional, tal como as organizações internacionais, e o surgimento de temas que se mostraram decisivos nas Relações Internacionais, como os assuntos econômicos, o realismo clássico foi profundamente criticado, isso porque para os pensadores dessa teoria o Estado era o único ator relevante no cenário internacional, sendo os demais elementos como as OI’s e assuntos econômicos irrelevantes para a condução das relações internacionais. Com essa crítica feita principalmente pelos liberais, o realismo clássico se reestruturou surgindo o neorrealismo, que parte de uma análise não mais do estado (unidade), mas a partir do sistema, da estrutura.
Para os realistas clássicos, como já dito, o estado era o ator único nas relações internacionais, dessa forma suas politicas é que conduziam unicamente o cenário internacional, entretanto, apenas as políticas externas desse estado eram importantes, assim as políticas internas eram irrelevantes para a condução das relações internacionais. Posteriormente ficou evidente que as políticas internas eram importantes para as externas, muitos consideraram a última como reflexo da primeira e que para se entender essa era necessário um estudo da politica interna.
Para os realistas clássicos e estruturais o problema central a ser questionado no cenário internacional era a problemática da guerra. Para esses o estudo da guerra devia partir da relação entre estados, isto é, guerra interestatais e jamais uma análise a partir das unidades. Eles desconsideraram a questão das guerras dentro dos países. Os realistas foram criticados por esse descaso com os assuntos internos, por darem importância apenas ao nível da estrutura. Outra critica que pode ser feita ao realismo a partir desse enfoque dado por esses a guerra, é