Cruzadas
As Cruzadas foram movimentos militares cristãos em sentido à Terra Santa com a finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão.
No século VII surgiu no Oriente Médio uma religião também monoteísta que conquistaria muitos adeptos com o passar do século. O Islamismo foi difundido através do profeta Maomé e o seu crescimento criaria grandes embates com o cristianismo. No final do século XI, a religião já havia se tornado grande o suficiente para clamar por seus lugares sagrados, que, no entanto, eram coincidentes com os lugares sagrados dos cristãos. A cidade de Jerusalém era o principal local sagrado para essas duas religiões monoteístas e também para o judaísmo. A ocupação da cidade e das regiões próximas que compõem a chamada Terra Santa foi motivo de muitos conflitos entre essas religiões na Idade Média.
Porém, há controvérsias quando o assunto é o motivo das cruzadas. Na média Idade Média as invasões bárbaras cessaram e, consequentemente, as mortes diminuíram, tendo um aumento populacional. Com isso, houve o inicio de uma grande fome, pois não havia alimento suficiente para todos. Com a fome se agravando, os católicos começaram a guerrear contra outros povos, com a desculpa de que era necessário livrar a Terra Santa dos Islâmicos, os quais eles julgavam pecadores. Mas o real objetivo era dizimar parte da população para que a fome acabasse.
Antes da primeira Cruzada organizada por nobres europeus, houve um movimento extraoficial que ficou conhecido como Cruzada Popular. O monge Pedro reuniu uma multidão que incluía mulheres, velhos e crianças para atuar como guerreiros. A expedição até chegou ao Oriente, mas foi facilmente massacrada. A Primeira Cruzada oficial foi convocada pelo Papa Urbano II, que reuniu a nobreza europeia em 1095 para combater os infiéis que ocupavam a Terra Santa. No ano seguinte, os cruzados partiram para Jerusalém e tiveram sucesso, conquistando a Terra Santa, o principado de Antioquia e os condados de Trípoli e Edessa.
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