Cruzadas
Convocada, na França, como uma guerra santa, pelo papa Urbano II. Teve inicio efetivamente com a partida rumo à Jerusalém em 1096. Obtiveram sucesso, conquistaram a Terra Santa, o principado de Antioquia, e os condados de Trípoli e Edessa, ficando estes praticamente independentes do rei de Jerusalém. Os expedicionários fundaram vários "Estados" no Oriente Próximo, conhecidos, então, pela denominação de Outremer, ou seja, "Além mar". Esses "Estados" estavam organizados segundo os padrões feudais.
2ª Cruzada (1147-1149)
Foi estimulada por São Bernardo, em vista da retomada, pelos islâmicos, da cidade de Edessa. O fracasso só não pode ser considerado pleno, porque Lisboa acabou sendo conquistada dos muçulmanos pelos soldados cruzados que saíram de Flandres e da Inglaterra em direção à Palestina. O resultado ali obtido foi de fundamental importância para a formação do Reino de Portugal. Fora isso, também, conseguiram os cruzados normandos conquistar aos infiéis, possessões anteriormente pertencentes ao Império Bizantino, Corfu, Corinto e Tebas. Na Segunda Cruzada não houve aquele calor ardente nem o empenho da primeira, como conseqüência suas forças pereceram na Ásia Menor e as que alcançaram a Palestina sofreram grave derrota em 1148, quando intentavam tomar Damasco. Foi um desastre total deixando profundo ressentimento no Ocidente contra o Império do Oriente em face do insucesso.
3ª Cruzada (1189-1192)
Decidida pelo papa Gregório VIII, essa Cruzada foi organizada depois que o sultão Saladino retomou Jerusalém, a Cidade Santa. Teve a participação de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra; do imperador Frederico Barbarossa, ou Barba-Ruiva, do Sacro Império Romano Germânico; e Filipe Augusto, de França. Essa Cruzada ficou conhecida como a Cruzada dos Reis. Nela Frederico Barba-Ruiva, então com 67 anos, morreu afogado e Ricardo Coração de Leão assinou com Saladino um acordo que permitia aos cristãos peregrinar com segurança