cruzadas
Autor: Mozarth Félix de Macedo
1 – Introdução
Segundo Emílio Ekman (2011) as Cruzadas foram expedições formadas pela Igreja Católica com o objetivo de conquistar a Terra Santa, especialmente a cidade de Jerusalém, que nesta época estava sob o controle muçulmano. Essas expedições ocorreram entre 1096 e 1270. Entre seus participantes estavam não somente milhares de cristãos devotos em busca da glória celestial, como também príncipes e reis europeus.
Segundo Bettencourt (2000) o termo “Cruzada” mesmo nunca ocorre nos documentos medievais; é vocábulo posterior, como também moderno é o vocábulo corporação, utilizado de maneira um tanto inadequada quando se fala de instituições medievais. Na Idade Média falava-se de “caminho de Jerusalém, passagem, viagem, via da cruz, peregrinação”.
Segundo Emílio Ekman (2011) as Cruzadas receberam esse nome pelo simples motivo das expedições terem em suas bandeiras símbolos de cruz. Até mesmo as roupas tinham grandes cruzes vermelhas ou pretas estampadas. As espadas eram, na verdade, cruzes de ferro. Também os escudos e elmos tinham este símbolo. Que serviam não somente como identificação, mas como proteção espiritual aos cavaleiros.
De acordo com Bello de Souza (2009) as peregrinações a Jerusalém cresceram muito e passaram a ser aplicadas como uma forma de penitência adequada para certos pecados. Isto foi visto em documentos do século VII entre as penitências que eram aplicadas a um pecador. Entre todos os lugares de peregrinação a Terra Santa era o mais buscado pelos cristãos em face de sua importância histórica.
A maior parte dos cruzados, que saíram de várias cidades da Europa em direção à Terra Santa em 1096, na Primeira Cruzada, fez todo percurso (cerca de 3.000 km) a pé. De acordo com estudos de historiados, cerca de 1 milhão de pessoas (entre cristãos e muçulmanos) morreram devido as Cruzadas.
No discurso de convocação para a 1ª Cruzada (1095), o papa Urbano II disse que