Cruzadas
A sociedade era composta por três estamentos (três grupos sociais com status fixo) : os nobres, os clérigos, e os servos. A nobreza feudal era detentora de terras e arrecadavam impostos dos camponeses. O clero possuía um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era composta por camponeses e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar diversas taxas e tributos aos senhores feudais. A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. As moedas existentes na Idade Média eram pouco utilizadas. Eram comuns trocas de produtos e mercadorias. O feudo era a base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais poder. Praticava-se também o artesanato. A produção agrícola era baixa, pois as técnicas de trabalho eram extremamente rudimentares. O estudo era algo restrito à nobreza, sendo marcado pela influência da Igreja, a qual ensinava o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros. A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas e vitrais retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. Pode-se se afirmar que, de modo geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.
Um dos acontecimentos que marcaram tal período foram as Cruzadas, expedições militares organizadas pela Igreja com o objetivo de reconquistar das mãos dos infiéis os lugares santos da Palestina. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos