Cromofobia
Cromofobia, um medo de corrupção ou de contaminação através da cor, tem sido um fenômeno cultural desde tempos antigos gregos. Este livro está preocupado com as suas manifestações modernas e comtemporânes, bem como com a resistência a ela na arte.
O argumento central de Cromofobia é que um impulso cromofóbico se esconde dentro da cultura ocidental. É evidente nas muitas tentativas de marginalizar cor, seja fazendo-a produto de algum corpo estranho ou relegando-a para o reino do superficial, complementar, o não-essencial, ou o cosmético, que é em muito dos casos, a mesma coisa. Críticos costumam ignorar ou negar a sua presença e significado.
Neste estudo, David Batchelor busca analisar as motivações por trás desse medo. _______________________________________________________________
Capítulo I: Paisagens em branco
No primeiro capítulo de seu livro, Batchelor nos coloca diante da concepção que o ocidente tem do branco e da sua relação com o divino, com o belo, com o puro, e com sua frequente descategorização como cor, como se branco e cor fossem opostos, algo visto como um erro para o autor.
Batchelor defende claramente a ideia de que branco é sim uma cor, que não podemos desconsidera-lo, e desassocia-o da ideia de que o branco é minimalista. O minimalismo fez o uso do branco, mas sem que o branco perdesse sua função de cor.
Além das dissertações acerca da cor branca, Batchelor também aborda um conceito da cor como algo de que serve somente para decoração, o cenceito da cor cosmética.
Capítulo II: Cromofobia
Como sugere o nome do próprio capítulo, nessa parte do livro, Batchelor disserta, mais aprofundadamente, o temor do ocidente em relação as cores, citando duas formas como as cores são vistas – como propriedade de um corpo estrangeiro ou como algo superficial.
Batchelor também nos traz o autor Charles Blanc, que confronta o