Artes plasticas
Escola Guignard
Cromofobia
Fichamento e comentário referente ao livro
Sophia Vitória de Almeida Nósseis
1º período Ed. Artística – Manhã
Teoria da cor – José Paulo
Maio/2013
Paisagens em Branco (capítulo 1)
Confundir o multicolorido com o sem cor ou branco não é nem uma novidade. [...] tomando especial cuidado para não tomarmos cor e branco como opostos. Às vezes, o branco era empregado no minimalismo, mas, sobretudo como mais uma cor entre tantas outras possíveis. Ainda que aparecesse sozinho, nunca perdia a qualidade de cor [...].
[...] O problema, portanto, não está no branco, nem nos brancos, mas no branco generalizado, pois o branco generalizado- a brancura- é abstrato, presta-se à contaminação por termos como “puro”. Branco puro: seguramente é um problema ocidental, e não há como escaparmos dele.[...]
(pág 15 á 16 – O branco)
[...] contudo, as cores também se revestem de uma espécie de irrealidade, sua arbitrariedade consiste em uma espécie de desconexão com que quer que seja; são apenas adições ou suplementos; são artificiais, adornam.
Ou talvez estejam deslocadas num sentido mais intenso e perigoso. De qualquer modo, a cor possui uma espécie de autonomia em relação as contradições instáveis do preto e do branco, as confusões psíquicas da escuridão e da luz.
(pág 19)
Para Melville, a verdade da cor é meramente cosmética; envolve “sutis engodos”, não é “verdadeiramente própria às substancias”; “é aplicada de fora para dentro”. [...] [...] A brancura virtuosa do Ocidente também esconde terrores menos místicos. Estes são mais locais e, sobretudo, mais palpáveis: são ele essencialmente, os terrores da carne. [...] Para Walter Pater, essa “luz branca, purgada das nódoas inflamadas e sanguinolentas de ação e de paixão, revela não o que é acidental ao homem, mas a tranquila divindade que nele há, em contraste com os tumultuados