CROMATOGRAFIA

Introdução

A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica amplamente utilizada nos laboratórios de química orgânica e farmacognosia devido a sua simplicidade e versatilidade, e por tratar-se de uma técnica bastante esclarecedora. A partir dela podemos separar componentes polares dos apolares, presentes num extrato qualquer. E quando usada em conjunto com técnicas analíticas mais precisas, como Cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE), cromatografia gasosa (CG), espectrômetro de massa ou ressonância magnética nuclear (RMN), é possível isolar, quantificar e identificar as diversas substâncias presentes num extrato.
A espécie Foeniculum vulgare, vulgarmente conhecida como erva-doce, é uma oleaginosa cultivada de grande importância econômica e medicinal no Brasil. Possui propriedades aromáticas, condimentares e medicinais (AZEVEDO et al., 2012). Cymbopogon citratus, ou capim-santo, é uma planta aromática cultivada para produção comercial de óleo essencial que possui forte odor de limão e é largamente empregado como aromatizante em perfumaria e cosmética, na preparação de colônias, sabonetes e desodorantes, porém, seu maior emprego tem sido na indústria farmacêutica, servindo de material de partida para síntese de importantes compostos, como iononas, metil-iononas e vitamina A (Guimarães et al., 2008). A camomila, Chamomilla recutita, é a planta medicinal aromática com maior envolvimento de pequenos produtores rurais na região do sul do Brasil, cujos capítulos florais são usados para fins terapêuticos (ROLLWAGEN e CARVALHO, 2001). A Mentha crispa (Lamiaceae) é conhecida popularmente como hortelã-da-folha-miúda. Seu extrato, obtido do caule e da folha, possui atividade amebicida (Entamoeba histolytica) e giardicida (Giardia lamblia) e é usado na produção de fitoterápicos ( DIMECH et al., 2006).

Objetivos

Materiais e métodos

Os extratos de Erva-doce, capim santo, camomila e hortelã-da-folha-miúda, obtidos por maceração, foram aplicados a três