Cromatografia E Espectrometria de Massas
A técnica de cromatografia foi criada pelo botânico russo Mikhail S. Tswett, no inicio do século XX mais precisamente em 1906. Tswett estudava pigmentos de folhas extraído de plantas, fazendo uso da passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, resultando na separação dos componentes em faixas coloridas, por isso o nome da técnica, que pode levar à errônea ideia de que o processo seja dependente da cor.
Entretanto, somente em 1944 que a utilização dessas técnicas foi aprimorada pelos trabalhos de Martyn e Synge, que receberam o Prêmio Nobel por esse desenvolvimento metodológico, com um grande avanço na diversificação e produção de resinas cromatográficas e de instrumentação sofisticada, como cromatografias de alto desempenho (HPLC – high pressure liquid chromatography) .
Trata-se de uma técnica de separação analítica muito difundida e utilizada devido sua facilidade, confiabilidade e sua capacidade de separação de uma mistura. E pode ser utilizada para diversas finalidades, tais como: para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura.
A cromatografia é definida como um processo de separação de micromoléculas através da distribuição dos componentes de uma mistura dentre duas fases, uma estacionária e a outra móvel. A versatilidade e a ampla aplicação desta técnica só é possível devido a grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias, além de ser capaz de separar gases e substâncias voláteis por cromatografia gasosa (GC), produtos químicos voláteis e materiais de baixa e alta massa molecular (incluindo os biopolímeros) pela cromatografia líquida (LC) ou por cromatografia de camada fina (TLC). As colunas cromatográficas da metodologia convencional