Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas
- Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas -
Introdução
A fim de identificar substâncias distintas dentro de uma amostra teste, foi elaborado este método de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (CG/EM ou CG/MS), que combina tanto a cromatografia gás-liquido como a espectrometria de massas.
A cromatografia gasosa separa os componentes de uma mistura e a espectroscopia de massa irá caracterizar cada um dos componentes, individualmente. Combinando essas duas técnicas é possível ter tanto uma análise qualitativa como quantitativa e avaliar uma solução contendo uma série de produtos químicos.
Existem diversas aplicações para o uso da CG/MS, que vai desde análises ambientais, detecção de drogas, investigações e identificações de amostras desconhecidas, entre outros.
Por volta da década de 50, Roland Gohlke McLafferty e Fred desenvolveram o uso do espectrômetro de massa como detector em cromatografia gasosa. Portanto, os equipamentos eram volumosos e frágeis. Com o passar do tempo e também com a progressão da tecnologia, foi possivel desenvolver equipamentos cada vez mais práticos, compactos e também com velocidade de análise aprimorada.
Figura 1: CG/MS diante da progressão tecnólogica.
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/GCMS_closed.jpg
Equipamento
A CG/MS é composta por um espectrômetro de massas e um cromatógrafo gasoso.
Em geral, a cromatografia é usada para separar misturas em componentes individuais, e, uma vez isolados, os componentes podem ser avaliados individualmente.
Na cromatografia gasosa, a fase móvel é um gás transportador e normalmente um gás inerte, por exemplo o hélio, ou não reativo, como o nitrogênio. Já a fase estacionária é uma camada microscópica de líquido ou polímero sobre um sólido inerte, dentro de uma peça tubular de vidro ou metal denominada coluna. O instrumento usado para realizar a cromatografia gasosa é chamado cromatógrafo gasoso.
Os compostos