CROMATOGRAFIA BÉTULA
Aluna: Gabriela Ascenço Feiber
Turma A
TRABALHO REFERENTE À DISCIPLINA DE CROMATOGRAFIA: “BÉTULA”
Docente: Profª Ana Luisa Lordello
CURITIBA, 14/10/2013
BÉTULA
A planta popularmente conhecida como Bétula é atribuída com várias espécies de nomes científicos Betula pendula Roth, Betula Alba, Betula pubescens e Betula celtiberica, todas da família Betulaceae. As folhas, sementes e brotos são utilizados como fonte de substâncias fitoterápicas e óleo essencial. Os principais constituintes fitoterápicos desta planta são: ácido ascórbico, ácidos fenóis-carboxílicos, betulina, canferol, catequina, e flavonoides. Em geral, a bétula tem ação antiinflamatória, antioxidante e diurética.
Acredita-se que as folhas são diaforéticas (causam transpiração) e tem efeito salurético suave (eliminação de cloro ou sódio pela urina) e são úteis no tratamento de inflamações, pois aumentam a eliminação de compostos orgânicos. Em testes com animais demonstraram aumento do volume de urina. Os hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos têm efeito antiparasitário e provocam irritações na pele, o que justifica seu uso em parasitoses e outras condições da pele. Tal ação é reforçada pelos flavonóides, taninos e saponinas com função adstringente, aumentando a circulação periférica do couro cabeludo e reduzindo a oleosidade, e eliminam bactérias patogênicas. A sua ação diurética e salurética se devem à presença das saponinas e flavonóides, especialmente nas folhas, que, é reforçada pelo salicilato de metila. Regeneram e desinflamam os rins facilitando a eliminação da albumina com a urina nos casos de nefrose e insuficiência renal. Facilita ainda a eliminação de areias da urina e impede a formação de cálculos renais, podendo mesmo em alguns casos dissolvê-los.
Para fins de análise e separação dos seus componentes, o processo de cromatografia é o mais adequado. No caso da maioria dos extratos naturais (consequentemente da