Criticismo kantiano
Immanuel Kant nasceu na Alemanha em 1724, onde começou a se interessar pela ciência de Newton. Suas idéias foram inspiradas em outros filósofos como Hegel e Max e seus ensinamentos influenciaram o direito internacional, a Pedagogia e a Sociologia. Seu método era conhecido como criticismo, pois questionava em sua obra “crítica da razão pura” se seria possível uma razão pura independente da experiência. Kant julgava através da razão o que poderia ser conhecido e qual conhecimento não teria fundamento. Não apoia os empiristas, acha que tudo que conhecemos vem dos sentidos e não concorda com os racionalistas, pois julga errado achar que tudo quanto pensamos vem de nós. Para Kant o conhecimento é constituído de matéria e forma, onde a matéria dos nossos conhecimentos são as próprias coisas e a forma somos nós mesmos. Para conhecermos as coisas, precisamos de uma experiência a qual não será nada se não for organizada a partir da forma a priori (anterior a qualquer experiência) do tempo e espaço. Para Kant, tempo e espaço não existem como realidade externa, mas são formas que o sujeito põe nas coisas. Kant conclui que não é possível conhecer as coisas tais como são em si, ou seja, é inacessível ao conhecimento, ele consiste em afirmar que a realidade não é um dado exterior ao qual o intelecto deve se conformar, mas, ao contrário, para ele participamos de certa forma da construção dos fenômenos que acontecem no mundo. Na análise da possibiladade do conhecimento, Kant encontra dificuldades com relação às realidades da metafísica. Como sabemos, para Kant, todo conhecimento é contituído pela forma à priori do espírito e pela matéria fornecida pela experiência sensível. Portanto o conhecimento metafísico é impossível, e não devemos afirmar ou negar qualquer coisa à