Critica tempos modernos e ford
O filme se passa na época da revolução industrial, onde os trabalhadores eram vistos como ''objetos'', pois a única coisa que realmente importava era o lucro. O filme “Tempos Modernos” retrata exatamente esta realidade em diversos momentos como, por exemplo, no tempo de almoço dos trabalhadores que era visto como prejuízo, as empresas buscavam uma forma de seus empregados almoçarem e trabalharem ao mesmo tempo, como retratado no filme, sempre visando o lucro acima de tudo. Os trabalhadores enfrentavam uma carga horária de trabalho absurda, praticamente o dobro dos dias de hoje e não tinham os seus direitos garantidos por lei.
O filme mostra cenas das péssimas condições de trabalho, o desempenhar repetitivo de apertar parafusos, como na cena em que Chaplin aperta ininterruptamente as porcas que estão acopladas à esteira rolante, percebemos nesta cena o trabalho, repetido, dividido, em série e contínuo decorrente da maior especialização da linha de produção.
Todas essas atividades traziam lesões e estresse aos trabalhadores, de forma que a produtividade da empresa fosse menor. Portanto, o lado humano do trabalhador da época era deixado de lado, sendo útil apenas realizar atividades repetitivas e não pensar, refletir, analisar as situações e isso é demonstrado claramente na cena em que o companheiro de trabalho de Chaplin fica preso entre os rolos e parafusos e Chaplin está tentando o ajudar, até o momento em que soa o sinal e ele para o que está fazendo e vai almoçar.
Crítica: Ford: O Homem e a Máquina
O ponto principal do filme é a criação das linhas de montagens por Henry Ford, diminuindo o tempo para montagem dos carros e possibilitando a diminuição dos custos no processo de fabricação. Ford também percebeu que com a linha de montagem seus funcionários estavam chegando a níveis de estresse muito altos, então teve mais uma grande idéia, diminuiu a carga horária dos seus funcionários e dobrou os seus salários, com os preços dos carros