CRITICA - MARGIN CALL - O DIA ANTES DO FIM
O filme começa num dia em que a firma está despedindo cerca de 80% de seus funcionários. Um dos funcionários demitidos, é Eric um analista de riscos que, como seus colegas deviam ser, não percebiam qual frágeis eram os sistemas em que trabalhavam. Mas diferente de seus colegas, ele percebeu o buraco que estavam afundando. Sem poder terminar suas análises, ele entrega o trabalho para um de seus protegidos e um dos remanescentes Peter.
Ele entrega os arquivos para Peter enquanto deixa o prédio com sua caixa de pertences. Seja lá o que for que esteja nos arquivos, deixa Peter tão perturbado que não apenas ele passa a noite toda trabalhando no projeto quanto sente a necessidade de ligar para seu amigo, que comemorava com outros remanescentes o fato de não terem sido demitidos, e também para seu supervisor no meio da madrugada. O que eles percebem é uma coisa que afeta não somente a firma mas como todo o mercado financeiro.
O supervisor, Will só precisa do tempo de entender a situação que Peter lhe explica para perceber que ele precisa chamar seu chefe. E aí então que hierarquicamente chefe após chefe vão sendo chamados: Sam, Sarah, Jared e outros até chegar no chefe dos chefes, o CEO, John Não há como esperar o horário comercial, eles sabem que medidas sejam tomadas o mais rápido possível.
Nesse sentido, Tuld é como qualquer um da plateia. Ele administra toda a corporação, mas isso não quer dizer que ele seja um grande entendido em todas as áreas. Quando lhe explicam a situação, ele pede que repitam sem termos técnicos. Quando ele entende, nós entendemos. A decisão de Tuld, eu deixo para a plateia ter como surpresa. Basta simplesmente dizer que não é correto e que vai mudar toda a história da Bolsa de Valores para sempre.
O mais interessante é como os personagens reagem diante de uma situação. Por mais que levem em consideração as consequências, suas ações são para proteger as corporações. Esse é um dos problemas com o mundo