Crises e ajuste na economia brasileira
A crise atual está “enraizada” no setor financeiro atingindo principalmente os Estados Unidos, assim como os países da Zona do Euro, como Itália, Grécia, Portugal, entre outros. Esses países estão sofrendo grande impacto, e estão fazendo uma política de corte de gastos, refletindo diretamente na população dos mesmos, levando-os a protestos e greves por toda a extensão de seus territórios. No entanto nos países emergentes a crise não causou tantos danos, devido a eles não possuírem participação tão expressiva no capital financeiro quanto os desenvolvidos, é o caso do Brasil. Nós estamos sofrendo com a crise, mas nada comparado à Grécia que se afunda em problemas. O Brasil utiliza uma tática simples, no entanto diferenciada, que ao invés de cortar gastos, investe, incentiva e da credito a população consumista de bens e serviços aquecendo o mercado, pode-se dizer que o Brasil faz um caminho contrario em relação a nações como os EUA. Essa junção de política econômica e política social fizeram com que “o mundo nos olhassem com outros olhos”, pois estamos em um crescimento acima da média em meio ao caos na esfera financeira. Alguns dados comprovam isso. Em 2002 nossas reservas eram de 37,8 bilhões R$ e em 2010 chegamos a um valor muito próximo da casa dos 300 bilhões R$, de 2003 a 2010 foram criados 15 milhões de empregos diminuindo a taca de desemprego de 10,9% para 5,7% da população, o salário mínimo em 2002 era 200 R$ em 2010 passou a ser 510 R$, nossa faixa etária de vida passou a ser mais estável, assim como a qualidade. Esses dados são um fato, mas ainda falta muito para o Brasil se tornar um pais mais justo do ponto de vista social. O sistema tributário brasileiro continua a contribuir para a desigualdade, a estrutura fundiária continua nas mãos de poucos, temos diversos problemas urbanos como transito, saneamento, lixo em excesso, enchentes, violência, educação, e por fim um