Teoria gera do estado
Explicação está na ata da última reunião do Copom, divulgada nesta quinta.
BC diz que estimativa de ajuste total no juro não teve mudança significativa.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta quinta-feira (15), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros recuaram de 10,5% para 9,75% ao ano, um corte de 0,75 ponto percentual, que a intensificação do processo de corte nos juros ocorreu por conta da desaceleração da economia brasileira no segundo semestre do ano passado, maior do que se previa antes, e de "eventos recentes que indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia".
"Esses e outros elementos, portanto, compõem um ambiente econômico em que prevalece nível de incerteza muito acima do usual. Para o Comitê, o cenário prospectivo para a inflação, desde sua última reunião, acumulou sinais favoráveis. O Comitê nota também que, no cenário central com que trabalha, a taxa de inflação posiciona-se em torno da meta em 2012, e são decrescentes os riscos à concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta", informou o BC na ata do Copom.
Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Sem 'mudanças substantivas' na expectativa de ajuste total no juro
Ainda segundo o Copom, o cenário central para a inflação evoluiu, em linhas gerais, conforme então esperado em janeiro. "Dessa forma, não detecta mudanças substantivas nas estimativas para o