Crises do petroléo
1956 O presidente do Egito na época Gamal Nasser nacionalizou o Canal de Suez. O canal é uma importante passagem para exportação de produtos da região para países ocidentais, o abastecimento foi interrompido, com o bloqueio do Canal, levando a um aumento súbito do preço do petróleo. Porém o mesmo não ficou por muito tempo fechado, logo no ano seguinte o canal seria aberto por providencias tomadas pela França, Grã-Bretanha e Israel sob uma intervenção militar.
1973 Países da Opep decidem reduzir a produção de petróleo, diante da avaliação de que o óleo é um bem escasso, o que provoca a disparada dos preços na época. O grupo respondia por 80% da produção mundial. Além disso, os países árabes da Opep embargam as vendas para Estados Unidos e Europa, em protesto ao apoio prestado a Israel na Guerra do Yom Kippur. Preços sobem de US$ 3,29 para US$ 11,58 (barril). Na época os consumidores enfrentaram falta de combustível e longas filas para abastecer seus automóveis, além de ter que recorrer a outras alternativas de aquecimento. Alguns governos proibiram o tráfego aos domingos. 1979 A revolução iraniana provoca a segunda crise do petróleo dos anos 70, com o preço do barril subindo de US$ 14,02 em 1978 para US$ 31,61 em 1979. Na sequência da Revolução iraniana, travou-se a Guerra Irã-Iraque, na qual foram mortos mais de um milhão de soldados de ambos os países, tendo o preço disparado em face da súbita diminuição da produção de dois dos principais produtores mundiais.
1991 Por causa da invasão do Kuwait, em agosto de 1990, os Estados Unidos entraram em guerra com o Iraque. Os bombardeios aéreos começaram em janeiro e já em abril o Conselho de Segurança da ONU estabeleceu os termos do cessar-fogo. O preço do petróleo subiu de US$ 18,23 em 1989 para US$ 23,73 em 1990.
2003 A invasão do Iraque pelos Estados Unidos pressionou os preços do petróleo para cima. George W. Bush acusava Saddam Hussein de manter armas de